Olhares sobre o ESC2016: Azerbaijão



Azerbaijão
Intérprete(s): Samra
Tema: Miracle



André Moreira - Eis o que eu não esperava de Azerbaijão este ano. Após tempos de glória, o Azerbaijão parece estar a carecer de novas ideias. Samra tem muita atitude mas a sua expressividade prejudica-a. O seu inglês é medíocre, mas relativamente aceitável (ao contrário do de Serhat); “Miracle” é um tema típico de uma fórmula que considero gasta. Sobre os seus pontos fortes destaco o facto de ter impacto. A primeira vez que se ouve é suficiente para detetar que a mesma é agradável (mesmo que gasta tal como já disse). Samra tem vindo a mostrar ser capaz de se defender muito bem ao vivo mas mostra-se ser pouco dinâmica. Terá de treinar essa parte para manter o impacto da própria música. Não é esquecível, não é perfeita… é eficaz! Facilmente finalista! De qualquer das formas acho difícil chegar a um TOP 10.

6 pontos


André Pereira - O Azerbaijão volta aos tempos de glória, uma grande canção e potencial vencedora do certame. Samra tem uma excelente voz e uma grande personalidade em palco. Adoro a letra e o instrumental e nunca me canso de ouvir esta música! Espero que o Azerbaijão vence novamente o ESC!

12 pontos


Daniel Fidalgo - Nos últimos anos, The Land of Fire tem me desiludido, por apostar em baladas banais e atuações demasiado artificiais. Este ano a canção foge ao que este país tem vindo a apresentar e brinda os eurofãs com uma canção pop moderna, ao estilo dos grandes sucessos das rádios. O refrão é dos mais fortes do certame, enaltecendo o alcance vocal de Samra. O apuramento está garantido e, provavelmente, um top 10 também.

10 pontos


Fabiana Silva - Miracle” é uma boa canção, mas está sendo interpretada pela pessoa errada. Não confio muito na apresentação ao vivo do Azerbaijão – eles podem inventar um monte de coisas, colocar dançarinos, um telão todo trabalhado, algum outro elemento de cena... mas Samra não é a melhor vocalista do mundo e seu inglês é, digamos, sofrível. Contudo, provavelmente eles devem chegar à final, tirando a vaga de alguém que mereceria muito mais.

2 pontos


Fernanda Ribeiro - Enquanto ouvia a música, alguém ao meu lado, disse que isto parecia uma Shakira em termos de voz. Confesso que a comparação com a Shakira nunca me passaria pela mente, mas, efectivamente, a dita comparação até nem é descabida. Fui verificar, e sim, parece-se com Shakira em termos vocais. Quanto ao resto, é uma balada que pretende ser poderosa, muito made in USA (isto de Azerbaijão não tem nada), mas falta-lhe um climax para para atingir a posição desejada. Yes, Gonna Get a Miracle para ir mais além. O Azerbaijão pretende ser forte, mas talvez tenham falhado o alvo.

Hugo Sepúlveda - O Azerbaijão é um país que nos habituou a boas propostas e sabe como agradar ao público, apesar de começar a perder a sua força. Miracle é um tema intenso, que cativa desde o momento inicial, com um instrumental bastante contemporâneo, uma voz que se adequa e uma letra razoável para um tema cliché. O único reparo é a última parte que se repete muito e, vocalmente, a intérprete não é muito segura. É de esperar que um país como este, independentemente de tudo, saiba o que fazer para nos presentear com uma boa atuação e que, se assim for, passe à final.

7 pontos

João Diogo - O Azerbaijão deixou finalmente as baladas de lado e decidiu voltar a apostar no pop. Miracle é um tema com um instrumental muito moderno, com uma batida cativante e um refrão catchy. Só perde para Always (Azerbaijão 2009) por não ter sons azeris. A Samra parece dar bem conta do recado apesar das críticas que tem sofrido. Os azeris não costumam falhar nas apresentações em palco e isso aliado a um bom tema significa um grande resultado.

10 pontos

Nelson Costa - Samra tem uma grande voz e “Miracle” é, sem dúvida, uma grande canção. Contudo, quando ouvi pela primeira vez, fez-me lembrar Jennifer Lopez na década passada. Muitos podem considerar a entrada de Azerbaijão a “outsider” desta edição, mas o certo é que o refrão agarra-se ao teu crânio e nunca mais de lá sai! Se a equipa transnacional de Samra idealizar uma performance de luxo para agarrar o espectador como aconteceu em 2013, poderá sonhar com um lugar na final e, eventualmente, com uma boa classificação.

7 pontos

Patrícia Gargaté - Eu gosto do tema do Azerbaijão, contudo acho a Samra excessivamente expressiva a cantar o que torna toda a atuação irritante. Avanço já a dica para Estocolmo: espero um pouco de mais "contenção" no palco do ESC, comparativamente ao video oficial do tema. Tem tudo para estar na final, com mérito.

10 pontos

Pedro Fernandes - Aprecio a canção azeri, mas tenho muitas dúvidas de como isto irá resultar ao vivo, pois este tipo de temas puxa muito pela voz e Samra não cantou vezes suficientes ao vivo para saber se tem a segurança para embarcar este tema. Soa-me também demasiado repetitivo, mas a qualidade na produção está lá como o Azerbaijão nos tem vindo a habituar desde sempre. Muitas pessoas também se irão sentir identificadas com este tema pois penso que todos nós já passámos por uma relação amorosa que não terminou assim tão bem e isto poderá muito bem ser um grito de guerra para muita gente. O Azerbaijão vai-se qualificar facilmente e o resultado na Final vai depender da entrega da intérprete e da apresentação em palco.

7 pontos

Rui Ramos - Estão a ver aquelas pessoas que nos fazem comichão e só queremos distância e que até a voz nos irrita? É a Samra! O pior é que aqui a voz é tudo e lá vou eu ter que a ouvir 3 minutos. Mas é impossível gostar de uma pessoa que assassina o 'Show Must Go On' no The Voice Azeri... Esta música teria todo o potencial e eu até gosto. Mas, desculpem, não consigo suportar alguém que canta e não me diz nada! Mas é de louvar o Azerbaijão deixar as baladas e voltar ao pop, voltar a um instrumental moderno mas que ainda não ultrapassa nem me tira da memória a 'Always' de 2009. Já referi que a intérprete não me transmite nada e que ao vivo é uma desilusão?? Vai à final e o top 15 está dependente de como se comportar no directo!

2 pontos

Sérgio Rego - O Azerbaijão envia uma canção mexida pela primeira vez desde 2009, aleluia! Sempre que entra o refrão desta canção só me vem à cabeça "Just call me a survivor" da Helena Paparizou. Vê-se a milhas que esta canção tem o já habitual dedinho sueco. A cantora tem um inglês excelente mas as suas capacidades vocais deixam-me reticente (após ver algumas actuações ao vivo no YouTube) mas penso que isso será irrelevante com a ajuda do coro sueco. É uma canção pop forte, sem rodeios e muito catchy. Ainda não será desta que o Azerbaijão fica pela semifinal.

8 pontos


Total: 81 pontos


Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

4 comentários:

  1. Não sei se é por nos estarmos a aproximar do 13 de Maio, coincidência ou não, a palavra miracle está a aparecer em muitas cantigas. O que me chama a atenção neste trecho musical não é a música nem a letra, não há nada de muito interessante nelas, mas muito simplesmente a voz da cantora que me recorda um pouco o timbre da turca Sebnem Parker, que representou 2 vezes o seu país, tendo obtido da 2ª vez um 3º lugar. Mais pela timbre bonito da sua voz do que pela composição, dou-lhe 6 pontos.

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  2. A fórmula da canção pode até já estar gasta, ainda assim adoro. Não é uma música vencedora, mas espero que melhore os resultados do país nos últimos anos! Está no meu top 5. Ainda assim, 10 pontos

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  3. Mais uma música banal. Mas bem conseguida. Bom instrumental. Mas será capaz de entrar no top 10?
    Pontuação: 7 pontos

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  4. Não desgosto... uma canção mediana - 5 pontos

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