Olhares sobre o ESC2017: Bélgica


Bélgica
Intérprete(s): Blanche 
Tema: City Lights



André Moreira - Blanche tem uma voz muito característica e que se destaca das restantes que estarão a concorrer este ano. A diferença de timbre causa também mais sensibilidade ao ouvido de quem a ouve para detetar desafinações. City Lights, não obstante o antedito, padece ainda de ser uma das pré-favoritas e, consequentemente, mais expectativas a satisfazer. Produção muito moderna, o instrumental está fenomenal, um timbre bonito, mas uma vozinha e uma jovem cantora que não sinto capaz de defender, para já, este tema. Termino ressalvando que não imagino este tema no top10 da final embora reconheça a ambição belga em aumentar o nível do evento. 

7 pontos

Diogo Quintais - Ora bem, City Lights sem dúvida que é uma proposta muito boa, mas também completamente diferente do que estamos habituados no ESC. No entanto desde o inicio que tenho quase a certeza que vai ser um flop! Para mim este tipo de canção não funciona cantada ao vivo! Funciona bem como versão estúdio e como canção de uma marca de automóveis…agora como representante de um país no Eurovision Song Contest, não acredito! Para piorar as coisas, Blanche não tem qualquer "star appeal". Claro que não somos todos iguais, mas temos de ter pelo menos capacidade de vender a canção que estamos a cantar e ela não o consegue. Passara à final, não há dúvidas, mas não irá lutar pela vitória.

10 pontos

Fernanda Ribeiro - Num ano marcado pela forte presença de baladas, a Bélgica apresenta-nos Blanche e o tema City Lights num ritmo bastante contemporâneo que é fortemente marcado por uma produção electrónica. A voz de Blanche é muito enigmática, de tom bem grave, criando uma atmosfera sombria. Assim que a música foi lançada no Spotify tornou-se de imediato numa das favoritas. No entanto, nem tudo é luz neste ambiente sombrio, meio thriller de City Lights. O carisma de Blanche é nulo, o que não ajuda a criar empatia. Se a intérprete belga não conseguir reproduzir todo este “mistério intrigante” em palco, a Bélgica poderá perder uma excelente hipótese de levar o troféu para casa. 

8 pontos

Hélder Simões - Foi a surpresa do ano. Quando anunciaram Blanche como representante do país este ano, todos ficamos um pouco confusos, ninguém sabia quem ela era, o que ela fazia. Porém, depois descobrimos City Lights e caímos. Estou completamente rendido à música, à voz, ao conjunto todo! Pura magia, é o que esta canção é. O que me assusta um pouco, e é por isso que não lhe dou pontuação máxima, é a sua inexperiência no palco. Mesmo assim, adoro! 

10 pontos

Luís Florindo - Será esta canção demasiado boa para a Eurovisão? Ou será apenas fruto da popularidade do concurso ao conseguir atrair as sonoridades actuais? As duas coisas diria, mas acho que o momento que a Eurovisão atravessa tem trazido canções de um pop mais alternativo, coloquemos nestes termos, algo que não acontecia há uns anos atrás. City Lights é uma canção sombria que conseguirá criar uma ambiência única no palco eurovisivo. Não é um "crowd pleaser" à partida mas a qualidade da canção não passará ao lado das pontuações altas do júri e mesmo do televoto. 

7 pontos

Mariana Trindade - Esta música apresenta a história de amor, em que o “eu” diz que os olhos do amado são escuros, uma tempestade, mas também são brilhantes e contêm estrelas. Os olhos do amado fazem com que “eu” se apaixone ainda mais, ao ponto de querer colocar luz nas suas vidas, enquanto enfrentam os perigos e dão as mãos. A voz da artista é calma e bonita, e o refrão está muito bonito. O instrumental está bom, expressando a “luz”, mas também dá a sensação de estarmos no espaço. Há uma parte que contém o estalar dos dedos, que enfatiza a voz da artista, mas também porque é a parte mais calma da música. A atuação da Blanche é boa e transmite muito bem o amor que a música contém. Por vezes, os graves não se ouvem tão bem, o que dificulta a compreensão da letra e da mensagem.

10 pontos

Nelson Costa - A Bélgica volta a surpreender a Eurovisão, depois de dois anos consecutivos a apresentar canções marcantes e na linha da frente do ranking das apostas e da classificação geral. Num ano marcado por baladas, a Bélgica seguiu o caminho inverso. City Lights é uma canção da qual não estamos, inicialmente, à espera, tem um som muito moderno e atual, com arranjos de pop eletrónico, podendo facilmente ser um hit de rádio por essa Europa fora. A voz e a interpretação de Blanche é única, intrigante, e, por isso, facilmente reconhecida e reconhecível. Não será isto que a Eurovisão está à espera depois de um ano de 2016 menos positivo comercialmente? Apesar da canção ter uma melodia "catchy", cai no erro de se tornar muito repetitiva, parecendo que nunca atinge o auge, nem mesmo nos últimos instantes da canção. Estou curioso por saber como será o "acting" em Kiev. 

7 pontos

Ricardo Leal - City Lights não é algo que já vimos várias vezes na Eurovisão, e a sua originalidade dentro dos parâmetros do festival é fortificante. As apostas são claras ao mostrar que City Lights caiu no gosto da maioria, já que esse género de canção está a ser popularizado por várias cantoras no momento como Lorde e Lana Del Rey, entre outros… A Bélgica deverá voltar a ter uma óptima classificação como em 2015.

10 pontos

Sérgio Rego - Foi uma enorme surpresa quando ouvi esta canção pela primeira vez, pois vai de encontro a um dos estilos musicais que mais oiço fora da bolha eurovisiva. Os arranjos electrónicos com nuances a pop dos anos 80, a melodia misteriosa, a voz grossa estilo Tanita Tikaram e até a própria letra fazem uma junção perfeita. Preocupa-me, no entanto, o facto de Blanche não ter tido actuações muito convincentes desde que a canção foi anunciada. A actuação em palco em Kiev fará toda a diferença por isso não creio que esteja garantida ainda a passagem à final.

10 pontos

Wanda Stuart - Tema moderno, com uma sonoridade actual. A cantora tem um timbre interessante. Não me parece tema para ganhar, não se destaca das outras. Para mim, não passa de um tema igual a tantos outros que se ouvem atualmente.

6 pontos




1 comentário:

  1. Quando ouvi esta composição as primeiras vezes gostei, pela sonoridade diferente, mas hoje por hoje aborreço-me ao ouvi-la. Por isso aqui vão os meus 2 pontos.

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